O Bife à Associação

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Para 2 pessoas:

- dois bifes de novilho, da vazia;
- 4 dentes de alho;
- conhaque;
- azeite;
- flor de sal;
- pimenta;
- sumo de limão;

- molho de natas para bifes;

- preparado para carnes grelhadas;

- um extintor *1

Olá!

No outro dia alguém descobriu o blog e perguntou: "hey, tens que escrever mais receitas". Após desleixo de uns meses, cá estou de volta à cozinha.

Desta vez trago um prato que vai ficar para sempre no meu coração: o Bife à Associação (ou, pelo menos, uma tentativa de copiar o melhor bife que já comi na minha vida).

Algures em São Miguel existe uma associação de criadores de gado que tem um simpático restaurante. Nesse restaurante come-se carne. Bife. De vaca. Do bom. E quando digo que é "do bom", não digo que é fixe ou porreiro, digo que é o melhor bife que já comi. Daqueles que apenas o peso da faca o corta. Daqueles cujo preparo é feito de forma arrojada. Daqueles cujo molho é de bradar aos céus. O bife à associação com molho de três pimentas é um regalo para o paladar e fico feliz por tê-lo descoberto. Trata-se de um bife que parece ter pouca ciência - molho de pimenta, flamejado no conhaque... o segredo está seguramente na carne. Que qualidade!

E, neste fim de semana, comprovei isso mesmo - tudo estava igual excepto... a qualidade da carne. Mesmo assim, acertei em cheio no sabor.

Comprei dois bifes da vazia, uma garrafa de conhaque que custou mais do que um jantar inteiro num restaurante fino (a propósito, nunca tinha provado mas,... conhaque é muito bom! Aproveitem e bebam um copo enquanto cozinham este prato), e comprei umas batotices para facilitar os molhos, nomeadamente molho de natas para carne e um preparado de especiarias e ervas para bifes.

Já na minha oficina, tirei o pó do wok e da chapa de grelhar, untei ambos com azeite e despejei um pouco de conhaque no wok. Entretanto já tinha a carne salgada com flor de sal, alho e um pouco de pimenta. O objectivo era ir grelhando a carne lentamente na chapa e de vez em quando levá-la a flamejar no conhaque até ficar com o aspecto certo. Assim fiz.

A experiência de flamejar com conhaque no wok é, no mínimo, alucinante. Agora dou razão aos vizinhos quando sugerem fazer um seguro para o prédio (estou a brincar, mãe...).

Depois de guardar o extintor *1, fui repetindo o processo wok/chapa até ter a carne pronta. À parte, num recipiente pequeno, pus as natas e o preparado, um pouco de farinha e pimentas.

A partir daqui basta aquecer o molho no microondas, meter a carne numa travessa e regar tudo. Não se esqueçam de meter um raminho de hortelã para amaricar a fotografia (e eventualmente provar que fomos nós que a tirámos... para a próxima coloco uma cock-meat-sandwich em vez da cabeça de alho).

Ah... fiz um magnífico arroz basmati com extra alho que estava uma coisa por demais. E servi com um "EA"... tinto, claro. Espero que não me tenha esquecido de nada... é que subitamente pareceu demasiado fácil.

Nota: Já há botão "DONATE"... 1 cêntimo é bem-vindo, mais não seja para amortizar o investimento no conhaque.

(as muy famosas) Gambas ao Alho à moda do Miguel

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Para 4 pessoas:
- 1,2kg de gambas cozidas, descascadas e salgadas;
- 1/4 de cebola;
- 8 dentes de alho;
- whiskey;
- azeite;
- flor de sal;
- pimenta;
- caril;
- sumo de limão;
- mostarda;
- coentros;
- picante;

 

Prometido é devido, aqui vai a gloriosa receita das muy famosas gambas ao alho à moda do Miguel.

 

Em primeiro lugar, devem comprar aproximadamente 300g de camarão por pessoa... claro que isto varia conforme se for como mero acompanhamento, como refeição per se, ou mesmo para alarvizar à gigantone. Se tiverem tempo de sobra comprem-nas congeladas e cozam-nas (não vou explicar essa parte), ou então se estiverem apertadinhos comprem daquelas já cozidas. Os camarões são depois descascados (não deixem o rabo por favor), e ligeiramente salgados.

 

Numa frigideira, colocam umas 2 ou 3 rodelas de cebola, azeite a cobrir o fundo, 4 dentes de alho cortados e um pouco de caril. Metam o lume no mínimo para ir fritando devagar. Agora cortam para dentro os camarões em pedaços (pex. um camarão do tamanho dum polegar pode ser cortado em três), ou deixem inteiras se elas forem pequenas, é igual. Cortem mais 4 dentes de alho. Reguem com um pouco de whiskey, mais azeite, uma pitada de sal e pimenta, umas gotas de limão e de mostarda, coentros a gosto e, finalmente, picante - tabasco, jindungo, caseirinho,... tudo serve desde que não seja em demasia.

 

Aumentem um pouco o lume mas não muito, vão mexendo pacientemente enquanto elas fritam. Fácil.

Sirvam os camarões com o molho regado por cima, sem a cebola. Podem acompanhar com um Lagosta Rosé bem gelado.

 

 

Porco Assado na Cerveja

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Para 4 pessoas:

- 750g lombo de porco;
- 8 a 12 batatas pequenas;
- duas cebolas;
- 1 cerveja 33cl;
- alho;
- azeite;
- vinagre;
- paprika;
- coentro;
- pimenta preta;
- meio pimento verde;
- meio pimento vermelho;
- salsa;
- margarina;
- flor de sal;
- noz-moscada;
- cravinho;
- manjericão.

Recentemente ofereci um jantar na minha nova casa. Como não poderia deixar de ser, preparei a sala de jantar com uma toalha nova, cobri a mesa de dezenas de pratos e pratinhos de coisas enroladas e molhos e enfeites, e, claro, servi um jantar inventado em cima do joelho - o (agora) famoso Porco Assado na Cerveja.

Muito sinceramente, preferi muito mais devorar as minhas gambas ao alho e o salmão fumado, mas os convidados elogiaram bastante, o que é normal porque só convido gente simpática.

Mesmo não tendo eu próprio ficado fã, aqui vai a receita...

Pegam numa panela e regam o fundo com azeite e uma cebola às rodelas, um dente de alho cortado, umas gotas de vinagre, paprika e coentro. Quando começar a cheirar maravilhosamente, colocam uma peça tenra de carne de porco (750g de lombo de porco é uma boa escolha para quatro pessoas), metem mais um fio de azeite por cima e alguma pimenta. Sugiro que dêem uns golpes na carne para ficar mais saboroso e suculento. Cortem meio pimento verde e meio pimento vermelho por cima e deixem estar em lume brando por uns cinco minutos. Depois, abrem uma Super Bock, bebem-na, abrem outra e despejam-na para cima da carne, regando-a (como se a estivessem a lavar). Agora, colocam umas batatas pequenas previamente peladas à volta da carne, com alguma salsa e põem por cima da carne uns nacos generosos de margarina, mais um pouco de pimenta, sal e noz-moscada. Deixam tudo aquilo tapado a suar em lume brando por uns 15 minutos, mexendo de vez em quando para não pegar ao fundo (rodem a carne frequentemente para cozer na cerveja de forma uniforme).

Quando tudo aquilo começar a ficar com bom aspecto e a vossa boca começar a salivar alarvemente, despejam tudinho para uma travessa de barro e botam no forno (previamente aquecido a 225º). Tentem puxar alguma da cebola para cima da carne e as batatas em seu redor. Sugiro que ponham mais um pouco de margarina por cima da carne para deixá-la húmida por cima, especialmente se virem que entretanto a cerveja já cobre menos de metade da carne.

Esperem meia hora com o forno entre 180º e 190º, mas vão vigiando pois já não tenho a certeza que seja meia hora! As batatas devem estar loiras, a cebola mais em cima deve estar com um aspecto meio tostado e a carne deve estar fácil de cortar.

Tiram do forno com cuidado e metem em cima um pouco (pouco!) de cravinho e manjericão. Deixo ao vosso critério adicionar um raminho de salsa e umas bagas de pimenta.

Treinem durante três a quatro minutos em frente ao espelho aquela cara de "Gostam? Fui eu que fiz!" (mesmo que vós próprios não achem nada de especial).

Sirvam com um tinto generoso.

Em busca da receita dos lombinhos do Altinho – Parte 2

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Para 2 pessoas:

- 500g lombo de porco;

- 2 dentes de alho;

- vinho branco;

- louro;

- orégãos;

- flor de sal;

- vinagre;

- água;

- margarina;

- farinha,

- 1/2 limão;

- pimenta;

- azeite;

- mostarda;

- noz moscada.

A experiência foi um sucesso - acho que acertei na receita mágica do Altinho. Apesar de o sabor não ter ficado 100% igual, acho que a diferença prendeu-se mais com pequenos ajustes nas quantidades e nas "condições de fabrico", do que propriamente esquecer-me de algum ingrediente secreto...

Então... tendo por base o método e os ingredientes que especifiquei na 1ªparte desta aventura, vou tentar extrapolar as diferenças: fui comprar de propósito uma travessa de barro. Como as quantidades de carne e ingredientes estavam pensadas para 2 pessoas e a travessa era gigante, ficou tudo mais ou menos a nadar, o que claramente atrapalhou a cozedura - para compensar, lavei com água a caixa onde fiz a mistela de mostarda e despejei tudo lá para dentro da travessa, alagando tudo numa espécie de sopa gigante de mostarda. Cheguei a pensar que tinha estragado tudo, mas o tempo duplicado no forno fez com que a água evaporasse. Conclusão: se corrigir as quantidades no molho de mostarda (talvez um pouco menos de vinagre), e se comprar uma travessa de barro mais pequena - e, consequentemente, não precisar de tanta água nem tanto tempo no forno, tenho quase a certeza que acertei.

Comparações à parte, fiz um pitéu maravilhoso que, não sendo réplica exacta da masterpièce do Altinho, é sem dúvida um espectáculo igual ou quiçá melhor!

Em busca da receita dos lombinhos do Altinho – Parte 1

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Quem nunca provou os lombinhos do Altinho é porque ainda não provou os melhores lombinhos do Mundo. Apesar de desde cedo ter tido a sorte de provar os lombinhos no Altinho e noutros sítios, andei mesmo assim equivocado durante muito tempo a defender a minha dama, dizendo que os do Quim eram, quanto muito, equiparáveis aos do Altinho… mas contra factos não há argumentos e, confesso, quem prova os lombinhos do Altinho nunca mais vê a palavra “petisco” da mesma forma.

Para quem não tem o privilégio de conhecer a fundo a rica micro-gastronomia do Barreiro, o Altinho da Recosta oferece um manjar de lombinhos lascados num molho secreto de mostarda servido em torteira de barro. Já provei parecido, mas nunca provei igual. Aliás, este segredo tão bem guardado é para mim um motivo para me aguçar ainda mais o apetite e querer partir em busca daquele sabor.

Hoje vou meter a mochila às costas e partir nesta aventura.

Vou comprar lombinhos de porco e lascá-los em pequenas tiras de carne, mais finas e mais pequenas do que um dedo. Vou colocar numa caixa com vinho branco, alho, louro, orégãos, sal, vinagre, água e margarina. Vou pôr a caixa no frigorifico durante umas horas, quiçá de um dia para o outro.

Quando chegar a hora do jantar, faço um molho com farinha, algum sumo de limão, sal, pimenta, azeite e toneladas de mostarda. Jogo com a farinha e a mostarda até obter um creme homogéneo. Depois, derreto margarina, melhor, banha de porco (ou ambas!) num tacho e no fim junto ao molho de mostarda. Num tacho à parte, despejo a caixa da carne e cozinho com um toque de noz moscada.

No fim, junto tudo no barro e mexo. Tapo com folha de alumínio e meto no forno a 225º durante 15 minutos. Quando sair a borbulhar, meto um ovo por cima e misturo tudo antes de servir.

Vamos ver se ando perto ou longe…

Lombinhos com Pimentos

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Para 3 a 4 pessoas:

- 3 a 4 dentes de alho;

- pimenta preta, pref. em grão;

- 1kg aprox. lombo de porco;

- 2 pimentos vermelhos;

- vinho verde (250ml aprox.);

- 2 limões;

- flor de sal;

- azeite.

De segunda a sexta é muito difícil esquivar às pizzas e às massas. Tudo o que demore mais de 15 minutos a preparar e outro tanto a comer, é um luxo ao qual infelizmente não pretendo ceder. No entanto, mais cedo ou mais tarde, começa a surgir aquela vontade de comer o prato da mãezinha, ou pelo menos perder mais umas horas a pensar em fazer algo que não seja só tirar do pacote e enfiar no forno.

Com um bocado de força de vontade e sorte, espero conseguir repetir este super-prato que fiz há muito tempo atrás. Como envolve ir comprar carne e prepará-la e cozinhá-la e comê-la, não posso prometer que fique pronto em meia hora - aliás, contem com umas 3 horas desde começar a juntar os ingredientes e ter tudo pronto a fumegar no prato.

Vamos lá:

Com um graal, ou almofariz, ou whatever,... pisam e misturam o alho com um bocadinho de sal, uma colher de sopa de azeite e pimenta preta em grão. Deve ficar tudo numa pasta homogénea.

Entretanto, devemos ter o lombo do bicho já cortado aos medalhões, estilo lombinhos. Dependendo da carne, se calhar não fará mal nenhum mandar umas marretadas na carne para ficar mais tenro e mais fino, especialmente se tiveram medo de chegar a faca aos dedos na altura de cortar - é essencial que os lombinhos fiquem finos. Barrem os lombinhos com o piso de alho, sal, azeite e pimenta, e coloquem umas 2h no "frivorifico".

"Duas horas depois..." - Quando acabarem de ver o Preço Certo em Euros, podem pegar numa frigideira e aquecer um bocado de azeite - fritem o porco de ambos os lados, mas apenas um esquentão de 1 minuto em ambos os lados, só para corar o bicho. No fim deste processo, coloquem a carne de parte, fora do azeite. Com a frigideira do azeite aidna no lume, cortem lá para dentro os pimentos e ponham a saltear durante uns 3 minutos. Depois, despejem o binho branco lá para dentro (vai haver fumo). Agora, com a frigideira toda inundada, metam o lume baixinho e disponham lá a vossa carne, deixando estar ali o bicho a corar dos dois lados durante uns 15 minutos. Aproveitem para forrar o estôgamo com um copo do vinho branco do pacote, só para conter o salivanço alarve.

Depois disto tudo, tirem tudo para uma travessa, cortem e disponham à volta limão e meio, e reguem a carne com o sumo da última metade. (sim, eram 2 limões,... 1.5+0.5=2...duh!)

Empurrem isto para baixo com um bom vinho tinto, preferencialmente Alentejo... o tempo e o trabalho merecem-no!

Pão de Alho ao Chef

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Para duas pessoas:

- Uma baguete, aberta ao meio;

- Queijo às fatias;

- Manteiga c/ salsa e alho;

- Azeite

- Alho

- Orégãos

Quem diz que não gosta de pão de alho só pode estar de sacanagem.

Antes, durante, depois do jantar, ou o próprio jantar. Seja como for.

Pegam num tacho e metem azeite suficiente apenas para cobrir o fundo, com um dente de alho cortado fino. Antes de o alho começar a ficar loiro, desligam o lume.

Ligam o forno a 225º, abrem a baguete ao meio e metem um fio de azeite crú no miolo a todo o comprimento de cada uma das fatias. Metam o pão no forno como se fosse para fazer torradas. Apenas 2 minutos, depois tiram. Mas deixem o forno ligado à mesma!

Agora, pegam no pão e barram com a manteiga de alho e salsa - não sejam tímidos, metam bastante.

Depois, reguem o pão com o azeite frito e o alho.

Cubram todo o miolo com fatias de queijo e polvilhem tudo com orégãos.

E agora é só voltar a enfiar o pão no forno e tirar quando o queijo estiver a derreter.

Nota: daqui podem evoluir, nada como experimentar uns upgrades de bacon, chouriço, azeitona e/ou tomate.

Come, come... bandido.

Fusilli Triplete

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Para duas pessoas:

- 4 punhados de fusilli tricolor;
- 1 pacote de molho bechamel ou 1 pacote de nata de soja (200ml aprox.);
- 1 lata de atum;
- 1 lata de milho (150g aprox.);
- 1 lata de cogumelos laminados (150 aprox.);
- 1/2 cebola;
- 1 dente de alho;
- margarina;
- flor de sal;
- água;
- orégãos;

Estava a falar no outro dia com uma colega, a dizer-lhe que ía preparar um potente prato de massa quando chegasse a casa, mas depois cheguei e faltavam-me os ingredientes... típico. O bichinho andou a fermentar aqui uns dias e quando fui às compras provi-me de quantidades industriais de latas de conserva. Hoje finalmente comi o meu prato gigantesco de massa. Estava um espectáculo.

Para preparar este fusilli, tudo o que precisam é de ter comida enlatada, uns tachos, uma cerveja e dez minutos do vosso tempo. Quanto às quantidades dos ingredientes sugiro que usem a Força... recuso-me a usar a expressão "q.b.".... afinal o que é "q.b."?!?! se eu soubesse quanto basta não tinha que seguir uma receita!

Ora, passam por água e depois metem num tacho o fusilli a ferver com mais ou menos uma colher de sopa mal cheia de flor de sal. Com o lume forte, colocam lá para dentro um naco de margarina, do tamanho de uma noz. Enquanto a água ainda não ferveu, podem ir metendo para dentro de uma caixa de plástico o milho, o atum e os cogumelos já escorridos. Se entretanto a água começar a borbulhar à bruta baixem o lume e tapem o tacho (sim, o tacho estava aberto...). Nota: fiquem SEMPRE de olho na água para não se começar a excitar, senão convém guardar mais 10 minutos a seguir à refeição para limpar o fogão (acreditem em mim...).

Quando já misturaram a mistela na caixa de plástico, pegam no tacho da massa e deita fora a água. A massa fica lá dentro! Depois, deitam o conteúdo da caixa lá para dentro, metem mais um bocadinho de sal para compensar (pouco), e despejam todo o conteúdo do pacote de bechamel (ou natas) lá para dentro. Ponham um bocado de orégãos por cima. Com o lume brando vão mexendo até ficar com um aspecto comestível. Se começar a ficar muito seco, empastado ou a fumegar, não faz mal deitar um bocadinho de água para voltar a ganhar uma consistência mais cremosa.

Sirvam com uma cerveja no verão ou um tinto da casa no inverno, acompanhado por um programa da Sic Mulher tipo "Dr. OZ" ou então a "Grande Entrevista". Se estiverem a comer acompanhados não se esqueçam de amaricar o prato com um raminho de salsa ou algo que o valha.